Uma breve história do samba do Rio de Janeiro O samba que conhecemos no Rio de Janeiro originou-se no estado brasileiro da Bahia, a partir de músicas africanas e música de rua trazida por escravos. Fiel ao seu nome (“samba” significa “convite à dança”) espalhou-se na cidade no início de 1900 e, juntamente com o samba-reggae e o pagode, continua a ser reconhecido como uma das danças mais populares do Brasil. Durante o início do século 19, as mulheres da Bahia vieram para o Rio para ganhar a vida. As mães de santo do candomblé tiveram uma grande influência sobre a comunidade, sendo Tia Ciata, uma dessas mães de santo, figura influente para o surgimento do samba carioca, pois em sua casa se reuniam sambistas, e lá foi criado o primeiro samba gravado em disco, “Pelo telefone”, de Donga e Mauro de Almeida. O samba carioca fez-se ainda mais popular por uma banda de músicos liderados por Ismael Silva. O samba do Rio de Janeiro foi impulsionado pela criação de “Deixa Falar”, a primeira escola de samba. Essa cena transformou completamente o samba do Rio tornando-o mais profissional e organizado. Durante os anos 40 e 50, as escolas de samba reforçaram as suas posições através da inclusão de um tema, fantasias e carros alegóricos, bem como canções para tornar o show algo mais visualmente atrativo. Foi o auge de sua glória nos anos 60 e 70, quando o samba do Rio Janeiro ganhou prestígio entre as classes média e alta da sociedade. Albino Pinheiro, que foi o fundador da Banda de Ipanema, ajudou a revitalizar o carnaval de rua nesse período. O desfile das escolas de samba tornou-se mais e mais popular. Os desfiles modernos são muito mais complexos, com carros alegóricos cada vez mais atraentes, o que captura a atenção de observadores. Então, já planejou sua visita para conhecer o Carnaval do Rio?