Visitamos a feijoada da Mangueira no Palácio do Samba

 

 

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Comparecer a estas festas é uma forma de ajudar sua escola do coração. Veja todas as dicas práticas.

As escolas de samba cada vez mais se reconhecem como espaço de lazer e cultura que não se resume aos 75 minutos de desfile na Sapucaí. Ao longo do ano todo, muitas fazem shows e apresentações de seus integrantes. Às vésperas do Carnaval, o clima de ansiedade pela folia é elevado ao máximo, fazendo com que as tradicionais feijoadas ocupem lugar especial no calendário da cidade. Nesse sábado, 14, o blog do Camarote Carnaval foi conferir de perto a Feijoada da Verde e Rosa, organizada pela Mangueira sempre no segundo sábado do mês. Confira algumas dicas sobre o evento:

 

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A quadra da escola, chamada de Palácio do Samba, é localizada na entrada do Morro da Mangueira, Zona Norte do Rio. O acesso ao local é bem fácil, Fica a cerca de 500 metros da estação de trem Maracanã e 600 metros do metrô com o mesmo nome. Partimos de Copacabana e optamos pelo Uber, que custou menos de R$ 30 e nos deixou bem na porta. Muitos táxis passam pela via e fazem ponto no mesmo local. Não vale a pena ir de carro, pois não há estacionamento.

Os ingressos eram vendidos na hora por R$ 40 e a bilheteria aceita pagamento em dinheiro e cartão. A festa começou às 13h, mas pouco antes das 14h, quando chegamos, as filas eram curtinhas e a entrada foi bem rápida, passando por seguranças que revistaram todos que chegavam. A dica é comprar com antecedência porque sai por R$ 30.

 

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Ao entrar na quadra, ficamos deslumbrados com a beleza do local. Sambas clássicos da história da Mangueira empolgavam o público que era bem variado: turistas, idosos, crianças, bebês, famílias inteiras, todo mundo, claro, de verde e rosa. O mais bacana é ver o carinho com que o pessoal da comunidade prepara tudo. A energia é contagiante. A infraestrutura também merece destaque: há uma abertura no teto da quadra e o sol batia forte, mesmo assim o recém-instalado sistema de climatização deu conta do recado no calor de 40º da cidade. De qualquer forma, é bom ir com roupas leves.

A primeira coisa que admiramos foi uma vitrine da sala de troféus, parte do Centro de Memória da escola, exibindo diversas conquistas da escola ao longo de seus 88 anos, inclusive o título de grande campeã do Carnaval 2016. Outra atração é a Boutique da Mangueira, lojinha com roupas, brincos, bolsas, bonés, acessórios, objetos de decoração, chaveiros e itens como água benta e velas que remetiam especificamente ao enredo deste ano: “Só com a ajuda do Santo”, que trata da devoção do povo brasileiro. O preço era um pouco “salgado” e quem quisesse levar um enfeite para a cabeça com as cores da escola desembolsava R$ 30.

 

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A feijoada custa R$ 25 reais e estávamos ansiosos para prová-la. Só que nos distraímos com a programação musical. Fomos avisados de que a feijoada seria servida até às 16h, mas por volta das 15h, quando nos posicionamos na fila para comprar o prato, fomos informados que já tinha acabado. Restavam as opções de batatas recheadas e macarrão, cada um por R$ 20. Uma boa pedida para acompanhar são as caipirinhas do “Rei do Limão”, vendidas por R$ 18. Lembrando que a maior parte da renda destes eventos bem como das vendas da Boutique são revertidos para o desfile da escola no Sambódromo.

 

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Havia também um serviço “volante”, com funcionários da escola que circulavam por toda a quadra com baldes de gelo, vendendo refrigerante por R$ 5 e cerveja por R$ 6. Com isso, não era preciso entrar na fila para comprar uma bebida. Comemos rapidinho e nos posicionamos bem próximo do palco para curtir os outros shows. A tarde foi recheada de atrações, com os grupos de pagode Alô Som, Art Jr e a cantora Alcione, além da bateria e velha guarda musical da escola.

Tudo estava muito limpo e bem sinalizado, desde a pista até os banheiros. Como previsto, a quadra ficou bem cheia e saímos com gostinho de quero mais: conhecer o Palácio do Samba é programa obrigatório para os amantes do carnaval.

 

 

18 de jan de 2017

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